terça-feira, 19 de abril de 2011

Os grandes micos da decoração

Estava navegando em um dos meus sites preferidos quando encontrei este texto da Regina Valadares que adoro. Fala de erros cometidos na decoração, inclusive, pasmem, por profissionais da área.  Então, nada mais justo que compartilhar aqui com vocês. E que tal me contar quais as gafes na decoração já cometeram?


É a sua primeira casa e você quer tudo lindo como nas revistas. Ou fez aquela reforma tão sonhada e sabe exatamente o que vai colocar em cada ambiente. Então, escolhe, compra, espera ansiosamente a data de entrega e, quando recebe a nova aquisição, ela não funciona – é grande ou pequena demais ou desconfortável e pouco prática. Que atire a primeira fita métrica quem nunca pagou mico por comprar por impulso! Aqui, alguns acidentes de percurso que acontecem nas melhores famílias e o que você deve saber para escapar deles. 


Não foi fácil encontrar o modelo de três lugares que combinasse com o orçamento e a decoração da sala, mas, quando viu aquele sofá no site da loja, teve a certeza de que era ele. Primeiro apartamento próprio, primeira vez que morava sozinha, a professora de educação física carioca Andréa Mendes queria que tudo ficasse perfeito. Então, ligou para um amigo arquiteto e pediu que olhasse a peça na internet. Precisava de um aval. Tudo certo, sua escolha foi aprovada, a compra feita, era só esperar chegar. O que Andréa não sabia é que, além de medir o espaço dentro de casa, deveria ter checado o tamanho das portas, o vão da escada, os elevadores do prédio e a área para manobrar o móvel. Resultado: o sofá não passou da portaria. “Foi uma decepção tão grande! Içar o móvel pela janela até o décimo andar ficaria caríssimo. Resolvi devolver o sofá e fui atrás de uma opção menor”, conta.


A decoradora Lia Straus conta que, mesmo prestando atenção nos mínimos detalhes, já pagou um mico parecido com o de Andréa. “Comprei um sofá que é uma verdadeira joia do design, o Maralunga, de Vico Magistretti. A intenção era colocá-lo entre duas estantes”, conta. “Imaginava que sofás de dois lugares tivessem um tamanho-padrão, então não me preocupei em medi-lo. Só que não existe medida-padrão e ele não coube. Fiquei arrasada. Acabei vendendo para uma cliente, morrendo de pena de não poder ficar com ele.”


Uma lembrança viva na memória do designer de interiores Roberto Negrete é o sofá da sala de estar de sua infância. “Era desses modelos italianos tão baixos que, toda vez que minha avó vinha nos visitar, eu tinha de levantá-la na hora de ir embora”, conta. “Esse tipo de móvel tem uma estética muito elegante para casas de jovens, em que prevalece o design e não o conforto”, opina Lia Straus. “Mas para os mais velhos é terrível.” Já Negrete vai além. Acha que os móveis devem se ajustar às nossas proporções físicas (tamanho e peso) em qualquer idade. “É fundamental ser confortável”, diz.


Lia Straus chama a atenção para um item perigoso da casa: os puxadores. Nada mais irritante do que ser puxado pela manga ou ter sua malha destruída pela porta do armário. “Pode apostar, em passagens mais ou menos estreitas, puxadores com ponta agarram a roupa de quem passa”, garante a decoradora, que tem conhecimento de causa. “Sou vítima deles na casa de minha mãe. E olha que fui eu que escolhi o modelo”, confessa. Alguns puxadores de quinas afiadas e acabamentos mais ásperos podem até ferir braços e pernas descobertos.

5. Mesa mineira x cadeira de design 

Nascida em Belo Horizonte e radicada em São Paulo, a jornalista Silvia Gomez, editora de CASA CLAUDIA, queria uma mesa mineira para sua sala de jantar. Mandou fazer a peça, comprou moderníssimas cadeiras DAR, de Charles Eames, e até preparou um jantar especial para comemorar com o marido a nova decoração. Só então constatou o desastre. As cadeiras ficaram baixas e desconfortáveis. “Esqueci que as mesas mineiras são mais altas”, conta, ainda inconformada. “E, como elas têm aquela saia característica, que embute as gavetas, não posso diminuir a altura dos pés.” A solução é comprar novas cadeiras com direito a fazer um test drive.

6. A mesa de centro muito baixa

A mesa de centro é uma invenção americana dos anos 1950, conta Roberto Negrete. “A coffee table é uma mesa para apoiar a xícara de café. Se ela ficar muito abaixo da altura do acento do sofá, a pessoa terá que se curvar muito para colocar um copo ou pegar alguma coisa.” A professora de francês Lenira Notte se confessa mais uma vítima do móvel baixinho. “Eu não imaginava que uma mesa baixa fosse tão desconfortável. Por outro lado, achei o design tão bonito que mudei o conceito da sala. Dei destaque à mesa de centro como se fosse uma obra de arte e caprichei nas mesas laterais para ter bons apoios”, conta.


Outro perigo é errar no tamanho do tapete da sala de jantar. A produtora de eventos Marina Moreira que o diga. Durante um ano, ela lutou com um. “Quando a gente puxava a cadeira, o tapete prendia e vinha junto. E ainda ficava com a borda arrebitada. Enfim, um horror!”, afirma, aliviada de ter finalmente se livrado da peça. “Antes de escolher o tapete, é preciso medir o movimento da cadeira para a frente e para trás”, ensina a decoradora Lia Straus. “E ainda considerar uma folga de mais 15 cm para não correr nenhum risco”, arremata.


Aline Murguel enfrentou seis meses de reforma para fazer um banheiro de estrela de cinema. Um belo dia, viu um par de arandelas art déco em um antiquário e não resistiu. “Gastei uma nota e estava me achando o máximo por colocar peças antigas no meu banheiro supermoderno.” Só que ela não pensou na funcionalidade. As arandelas são lindas – ela continua achando –, mas não iluminam. “Tive que embutir uma luminária no teto para poder me maquiar e deixei-as como enfeite.”


Parecia filme do tipo pastelão. Terminada a reforma da casa, a advogada Laura Fonseca resolveu comemorar com uma festa. Encheu a casa de flores, contratou bufê e abriu as portas para receber os amigos. Tudo corria às mil maravilhas até que seu marido resolveu inaugurar a lareira para o cafezinho. E foi um deus-nos-acuda. A fumaça, em vez de sair pela chaminé, entrou dentro de casa. No meio da confusão, a parede recém-pintada ficou imunda. Para evitar um vexame como esse, recomenda-se testar a lareira antes de o ambiente estar finalizado.


10. Escolher, escolher e errar na cor

Para finalizar, vou contar um mico que já aconteceu comigo e com boa parte das pessoas que conheço. Fiquei horas, dias, semanas mergulhada no catálogo de tinta em busca do verde perfeito para meu quarto até encontrar o tom que queria. Coloquei-o perto da parede para ver se combinava e amei o resultado. Então comprei a tinta e mandei pintar. Saí feliz para trabalhar, porém, quando voltei... queria matar o pintor. Meu quarto parecia uma alface gigante. Nada a ver com a cor que vi na cartela. Mas valeu, pois aprendi que catálogo de tinta sempre engana. Antes de nos decidirmos por uma cor, devemos selecionar pelo menos três tons semelhantes, pintar quadrados de cerca de 1 x 1 m na parede perto da janela e conviver com eles por ao menos dois dias, até ter certeza. Fazer o teste é a única maneira de evitar surpresas. 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Para um casal fofo, uma casa fofa!!!!!



Sabe aquele casal todo fofo e apaixonado, alegres e que contagiam alegria?
Este casal é assim, fofos de viver. Vou sentir saudades quando a obra acabar.


Me chamaram para dar um toque especial que o apê precisava. Aqui está um pouco do projeto, feito com carinho para a Marcia, o Alessandro e a gata Chelsea.





























Lindo, né?



sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Projetos 3D







  
     






















É Natal!

Se receber é uma arte, é preciso mais do que instinto para adequar um local ao gosto de seus moradores e visitantes: é uma tarefa que requer sentido de percepção e de doação. Para a decoração de Natal não poderia ser diferente e ainda é preciso sensibilidade redobrada para deixar o ambiente agradável sem exagero para as diferentes pessoas que vão usufruir dele.


A primeira preocupação é sempre a árvore de Natal. A lenda conta que o pinheiro foi escolhido como símbolo do natal por causa da sua forma triangular, que de acordo com a tradição cristã, representa a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. De lá pra cá, a popularidade da árvore de natal só cresceu.







Para decorar a sua árvore, algumas dicas são essenciais, desde a atenção na hora de escolher sua árvore de Natal, observando se os galhos são firmes para suportar o peso dos enfeites. Nunca coloque todos os enfeites nas pontas dos ramos. Arrume alguns ornamentos no meio dos ramos e junto ao tronco principal para conseguir um efeito de profundidade. 


Comece com enfeites simples como bolas de natal de uma cor sólida ou brilhante para trazer mais resplandecência aos objetos colecionáveis que forem colocados posteriormente.
As cores das bolas não precisam ser as mesmas, nem combinar em tamanho: basta saber como organizá-las no espaço que você escolheu para pendurá-las. Tanto pode se utilizar uma mistura de diferentes tons e estampas quanto seguir um mesmo padrão aliado a laços que complementem o visual da árvore.








Em ambientes pequenos como apartamentos e escritórios ou mesmo casas menores opte por uma árvore pequena de mesa ou aparador, com cerca de 50 a 60 cm, mas não deixe de enfeitar o ambiente. E lembre-se: presépio não substitui a árvore de Natal, mas complementa a decoração além de ser charmosos e simbólicos.


Uma mesa bem decorada valoriza a ceia de Natal. Para arrumar, não é preciso gastar muito, pois nesta época do ano, é fácil encontrar todo tipo de enfeite de Natal. Difícil é conseguir escolher... A beleza e o calor são dados pelos padrões e texturas utilizados: toalhas, louças, velas, arranjos de flores, bolas coloridas, figuras de Natal, etc, espalhados por toda a mesa são detalhes que não devem ser esquecidos.


Esqueça as toalhas com estampas natalinas. Opte por uma toalha em tons de verde, usando enfeites ou conjunto de louças com detalhes em verde, vermelho ou dourado. Se usar uma toalha branca, quebre o tom com arranjos ou conjunto de louças colorido. O importante é ter em conta o tom da decoração que escolheu para o resto da casa. A louça branca é mais versátil, pois combina perfeitamente com qualquer tom que tenha escolhido para a toalha.


Uso de taças é bem vindo, já que o momento requer este toque de requinte. Para uma mesa com vários elementos decorativos, deverá optar por copos ou taças de linhas simples, direitas e incolores. Se, pelo contrário, a mesa for simples, nesse caso poderá servir as bebidas em copos trabalhados.



Use de preferência guardanapos de pano. Estes podem ser no mesmo tecido da toalha ou em contraste com esta. Por exemplo, para uma toalha vermelha, use guardanapos da mesma cor, brancos ou verdes. Os guardanapos de papel também ficam elegantes se envoltos numa fita. Só não apertar pra não amassar o guardanapo, tanto na dobra do guardanapo, como na hora de dar o laço também pra não amassar o papel.



Você também pode fazer belos arranjos enfeitando pequenos potes de cerâmicas ou até mesmo vasos de flores. Flores, aliás, é um dos pontos altos da decoração. Dê prioridade a flores vermelhas e brancas e garanta elogios. Taças com frutas variadas e da estação, com cores diferentes são convidativa para os olhos e para o estômago.


Os castiçais e centros de mesa são os mais utilizados na decoração. Mas evite que estes sejam demasiado altos para não taparem a vista entre os convidados. Use e abuse das velas. Há velas de todos os tamanhos, cores e feitios. Escolha velas inodoras, conforme a cor da toalha e do restante decoração. Se optar por fazer um centro de flores, use flores naturais e sem perfume, para não interferir com o aroma da comida e das bebidas.



Uma certeza de agrado para crianças e adultos são os famosos biscotinhos em formato de figuras natalinas. Eles são bem fáceis de fazer e colocados em uma boa embalagem servem como um delicioso presente.
Para quem não dispõe de muito tempo, basta um arranjo de flores adornado com velinhas, algumas bolas e fitas de Natal para que a mesa se transforme. Sobre uma tolha branca ou creme, quaisquer detalhes verdes sugerem o ambiente da festa. 





Guirlanda na porta, anjos na árvore ou sobre a mesa e velas espalhadas nos aparadores também são de praxe e ninguém vai pecar com estes detalhes.  E se você não quer errar de maneira nenhuma, descarte as opções de flores artificiais que não transpareçam naturalidade e sejam cheias de glitter ou imitação de orvalho.

Para quem vai decorar fachadas ou superfícies, é aconselhável definir o contraste, evitando comprar artigos na mesma cor da superfície de muros e paredes. As mini-lâmpadas estão em toda parte, principalmente quando a idéia é valorizar uma fachada ou jardim. Já se encontra disponível no mercado mini-lâmpadas com um "controlador" que possibilita programar e usar o enfeite em várias configurações, ou seja, cada dia elas brilham de uma forma diferente. Convém lembrar que é bom ter bastante cuidado quanto à segurança desses produtos, utilizando peças de procedência e seguir manuais de uso e instalações.



O Natal é, sobretudo, a festa das crianças. Peça ajuda dos pequenos na hora de decorar a árvore ou algum cantinho especial.  Uma mesa só para eles, compostas de louças e talheres plásticos com temas natalino, doces e frutas espalhados, garante a diversão e segurança da criançada durante a ceia.


O gostoso é que o Natal é uma festa de todos e a decoração natalina não tem classe social. O mais importante é a confraternização familiar em um ambiente decorado com amor. E não se esqueça de tirar uma foto da família na noite de Natal, todos os anos. No futuro, você terá um registro maravilhoso do crescimento da sua família.







Boas festas!


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Piscina com Prainha?Olha aqui!




















Para o relaxamento dos adultos e as brincadeiras das crianças, a prainha (parte mais rasa da piscina) tem sido uma constante em diversos projetos e ganha formas que preservam a paisagem oferecendo lazer a toda a família.

Para a segurança dos pequenos, ela pode começar a ser feita com 10 cm e terminar em 40 cm, levando a um caimento leve até a piscina. O acabamento pode ser do mesmo material do deque ou com pastilhas antiderrapantes, normalmente usadas no restante da piscina.

E não pense que só na construção pode ser criada a prainha. Mesmo com a piscina pronta é possível criar prainhas - e em modelos de qualquer material: vinil, concreto e fibra de vidro. No entando, fazê-la fora da piscina é mais acessível e rápido.
Feito isso, é só planejar a decoração de modo a reforçar a beleza natural do entorno: basta escolher chaises bonitas e confortáveis - que podem ser de plástico ou aço inoxidável - e criar seu próprio paraíso sobre a água.

Aproveite o verão!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O acrílico está por toda parte


Foi nos anos 70 que o acrílico foi febre junto com a laca branca e o aço escovado. Na época, revolucionaram a decoração residencial com suas cores vibrantes e chamativas. Mas basta olhar atentamente para ver que o acrílico voltou e, desta vez, para ficar.


Graças à tecnologia, como o uso do laser e das lapidações, o acrílico vem sendo trabalhado em linhas orgânicas ou todo recortado, em peças com design diferenciado que dão um toque de modernidade aos espaços, ressurgindo na versão transparente ou em cores neutras como preto, marrom, rubi e âmbar.


Móveis e objetos translúcidos garantem leveza aos ambientes, especialmente àqueles mais compactos. Com a transparência do vidro e a vantagem de ser mais leve e flexível, características que proporcionam durabilidade e segurança, cadeiras de acrílico vem ganhando cada vez mais espaço nos projetos de decoração.


A versão transparente é uma das preferidas da designer de interiores Michelle Gomes: “E uma opção requintada que combina com outros elementos da decoração, sem brigar com eles. Proporciona leveza aos projetos e funciona como uma espécie de coringa, muitas vezes integrando ambientes.”




Dicas de Conservação


A limpeza do acrílico é extremamente fácil e econômica, devendo-se usar somente água e sabão ou detergentes neutros, aplicados com flanela ou panos bem macios.


Embora o álcool seja utilizado na limpeza de quase todos os materiais, este produto não deve ser aplicado sobre o acrílico pois acelera o envelhecimento do termoplástico, provocando rachaduras internas.

Outro importante cuidado é a hora da compra. O acrílico é um material reciclável e quando reutilizado perde parte de sua qualidade. Por isso, antes de comprar um acrílico, deve-se saber sua procedência.

Em caso de riscos, encardidos e manchas superficiais, a remoção dos mesmos é bastante simples. A designer Michelle Gomes ensina como remover pequenos arranhões: “ Basta aplicar polidor doméstico para metais, esfregando-se o produto sobre a área afetada e utilizando uma flanela seca e limpa para as ranhuras saírem facilmente.”